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“Brexit é um testemunho vivo dos custos da não-Europa” – O Jornal Económico

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“Brexit é um testemunho vivo dos custos da não-Europa” – O Jornal Económico

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O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, defendeu esta segunda-feira a necessidade de a União Europeia (UE) se manter unida para responder às “forças centrífugas” que desafiam o projeto europeu. Eduardo Ferro Rodrigues considera que o Brexit e o impasse que se sucedeu nas negociações ilustra bem essa necessidade e sublinha que é responsabilidade dos presidentes dos Parlamentos da UE zelar por uma Europa “competitiva, humanista e solidária”.

“Especialmente depois da Grande Recessão de 2008/2009, enfrentamos forças centrífugas que fazem da União Europeia o bode expiatório de todos os males. Posições que são ainda mais absurdas quando sabemos que apenas uma Europa unida é capaz de nos oferecer as ferramentas para tornarmos a nossa voz melhor ouvida à escala global”, afirmou Eduardo Ferro Rodrigues, numa intervenção feita esta tarde na conferência de presidentes dos Parlamentos da UE, que decorre em Viena, esta segunda e terça-feira.

Eduardo Ferro Rodrigues lembrou que, para se ser membro da UE, o país candidato tenha uma democracia plena e que essa é a base em que assenta todo o projeto europeu. “É necessário expor a leveza dos argumentos daqueles que desejam o retorno ao nacionalismo. Nunca conhecemos tanta liberdade, tanta paz, como na construção da Europa. É necessário lembrar o que é óbvio”, afirmou.

Tendo em conta isso, Eduardo Ferro Rodrigues considerou que é da “responsabilidade democrática” de cada presidente dos Parlamentos dos países que integram a UE lembrar os princípios que norteiam a UE para que possa ser seguida uma “agenda positiva e ambiciosa, centrada numa União Europeia competitiva, humanista e solidária, provedora de segurança”.

“É inútil sonhar com o retorno à soberania ilimitada”, defendeu. “Tal erro só teria o efeito de nos enfraquecer. Não mais poderíamos defender com eficácia nossos interesses nacionais e coletivos. Estaríamos apenas a aplicar decisões tomadas por outros”, realçou.

O líder do Parlamento defendeu ainda que questões como os custos da globalização, as desigualdades, o desemprego, o envelhecimento da população e as alterações climáticas, “exigem respostas europeias”. Essa resposta é, segundo Eduardo Ferro Rodrigues, tanto ou mais importante em ano de eleições europeias e no ano em que o Reino Unido deixa a UE. “Se necessário, o Brexit está sempre lá para nos lembrar, pois o Brexit é um testemunho vivo dos custos da não-Europa”.

“Temos de assumir esta agenda, ao nível nacional e, claro está, ao nível europeu”, referiu. “Como visto, no século XXI, a não-Europa não é uma opção, muito menos uma solução. Esta é a mensagem que aqui quero deixar: não tenhamos medo de aprofundar a integração europeia para defender os nossos valores. Permaneçamos unidos e cooperemos: só assim seremos capazes de continuar a assegurar o bem-estar, a liberdade e o futuro dos nossos cidadãos”.



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