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“O tempo das maiorias absolutas acabou. Vai ter que haver uma coligação” – O Jornal Económico
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Luís Marques Mendes, comentador político afirmou momentos depois do fecho das urnas em Espanha que “a Europa precisa de uma Espanha com estabilidade. Portugal precisa de uma Espanha com estabilidade”.
O comentário vem depois das eleições que deram vitória ao PSOE, partido de Pedro Sánchez. Apesar da vitória o partido socialista vê-se à quem da maioria absoluta, tendo como opção uma possível coligação entre partidos.
“O tempo das maiorias absolutas em Espanha acabou”, sublinhou o comentador. “Pela primeira vez na vida a Espanha vai ter que fazer uma coligação.” Sánchez terá de garantir pelo menos o apoio do Podemos e dos partidos separatistas (como a ERC, da Catalunha, e o PNV, do País Basco) para continuar a governar, de acordo com as três sondagens publicadas pela comunicação social espanhola esta noite.
“Vai ser uma grande complicação. Uma geringonça à direita é impossível. Uma à esquerda vai precisar dos nacionalistas quer da Catalunha quer do País Basco. Juntar tudo isto pode ser muito difícil”, sublinha, comparando ser mais difícil do que a coligação entre PCP e BE.
Fim da OPA chinesa à EDP
“Quem foram os derrotados foram os chineses, por falta de condições e falta de jeito. O Governo também é derrotado por ter apoiado esta OPA desde o inicio”, sublinha o comentador.
Esta semana foi anunciado o fim da oferta pública de aquisição (OPA) da China Three Gorges sobre a EDP.
A OPA chinesa à EDP morreu na assembleia-geral na quarta-feira, 24 de abril, quando os acionistas da empresa chumbaram a desblindagem de votos, uma das condições de sucesso para a OPA, conforme determinado pela CTG.
Depois do chumbo, António Mexia garantiu que a “parceria com a CTG é para manter”. O presidente-executivo da elétrica afirmou que as duas empresas estão a trabalhar em conjunto para entrarem em novos mercados na América Latina.
“Os vencedores são os fundos financeiros ativos da EDP, mas sobretudo, o vencedor é António Mexia. Se os chineses tomassem uma posição dominante, o papel do Governo reduzia-se”, refere.
“A EDP vai vender ações cá dentro e lá fora, mas há três duvidas importantes: irá a EDP fazer uma parceria ou fusão muito forte com alguém? a EDP Brasil vai ser vendida? Irão os chineses permanecer em Portugal durante muitos anos ou vão sair? Se eles saem a EDP pode perder-se”, rematou.
Recuo do Governo na saúde
“O Governo não fez um recuo. Deu uma verdadeira cambalhota. Mudança de 180 graus.”
O comentador refletiu sobre o facto de “o Governo continua com um comportamento errático. Ora, à esquerda, ora ao centro; ora ao centro, ora à esquerda. Esta imagem errática, de catavento, é muito negativa. Descredibiliza o PS e mostra anda nervoso e desorientado. Depois, reflecte-se nas sondagens.”
“A segunda é ainda mais importante: é absolutamente impossível um Governo do PS com o Bloco. Quem ainda pensa que o Bloco vai para o Governo o melhor é “tirar o cavalinho da chuva”,” sublinhou.
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