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Processo Cuba Livre divide bancadas parlamentares da Madeira – O Jornal Económico
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O voto de protesto apresentado pelo PTP sobre a morosidade do Ministério Público relativamente ao processo Cuba Livre dividiu as bancadas parlamentares da Assembleia Regional da Madeira. PSD, PS e CDS-PP foram contidos nas suas observações enquanto que JPP, BE, e PCP criticaram as consequências que este processo trouxe para a região.
“Utilizar a Assembleia da Madeira como forma de pressão sobre justiça e órgãos judiciais não parece ser um bom caminho e um exemplo a seguir”, disse Victor Freitas, deputado do PS, relativamente ao voto de protesto do PTP.
Pela mesma linha se guiou o CDS-PP. O deputado centrista, José Manuel Rodrigues, condenou a “dívida monstruosa” criada no processo Cuba Livre, condenou politicamente o que foi feito referindo-se à duplicação nas contas na região, mas que é preciso respeitar as decisões da justiça.
O PSD foi um pouco mais contundente. O deputado social democrata, Carlos Rodrigues, mostrou o seu espanto com o conceito de democracia de certos deputados da Assembleia Regional.
“Uma das bases da democracia é a separação de poderes”, disse o social democrata. Carlos Rodrigues considerou que o voto de protesto do PTP é uma “autêntica falta de respeito”, sublinhando que “querer pressionar o poder judicial é admitir que o poder judicial pressione o poder legislativo” e que isso não é correto.
“A justiça existe para todos e não para quando nos dá jeito”, afirmou o deputado do PSD.
Contudo algumas bancadas parlamentares tiveram uma postura mais crítica durante a discussão deste voto de protesto. “O processo Cuba Livre é uma vergonha”, considerou Gil Canha, deputado independente. “É a maior vergonha envolvendo políticos madeirenses”, afirmou Carlos Costa, deputado do JPP.
“O processo foi metido na gaveta e os seus responsáveis políticos não foram responsabilizados”, sublinhou Roberto Almada, deputado do BE.
“É lamentável o clima de impunidade no país e na região. Processo cuba livre tem tido morosidade extrema”, defendeu Ricardo Lume, deputado do PCP.
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