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JPP questiona secretário da Educação sobre apoio dado a infantário que vai fechar portas – O Jornal Económico

JPP questiona secretário da Educação sobre apoio dado a infantário que vai fechar portas – O Jornal Económico

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JPP questiona secretário da Educação sobre apoio dado a infantário que vai fechar portas – O Jornal Económico

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O JPP quer uma explicação por parte do executivo madeirense sobre a atribuição de um apoio a um infantário que está prestes a fechar portas, quando se sabia que a instituição estava em decadência.

A deputada Patrícia Spínola referiu, numa iniciativa levada a cabo pelo partido na Quintinha dos Janotas, que em agosto foi aprovado um apoio de 142 mil euros, para a quintinha dos janotas, questionando Jorge Carvalho, secretário regional da Educação, sobre o motivo da atribuição deste apoio quando se sabia que este estabelecimento estava em “decadência em termos de gestão e de má gestão”.

Patrícia Spínola mostrou a sua incompreensão sobre esta decisão do Governo quando o estabelecimento apresenta ordenados em atraso desde os auxiliares aos docentes, “está em fase de insolvência”, mas mesmo assim recebeu o dinheiro das matrículas de 40 alunos quando “não tem qualquer intenção” de abrir portas já na próxima semana.

“Queremos também saber para onde é que o senhor secretário vai encaminhar estas famílias, muitos com mais do que um filho nesta escola e que, na próxima semana, não têm qualquer solução para os pôr e irem trabalhar”, questiona.

A deputada do JPP refere que os encarregados de educação não foram informados do encerramento e por isso estão em dificuldades para encontrar outra solução.

“Santa Cruz está a ficar sem opção pública. Este Governo prefere atribuir verbas aos privados e lavar as mãos de toda a responsabilidade que é gerir uma escola pública”, denuncia.

A deputada do JPP acusa ainda o executivo de estar a tentar fechar a escola da Palmeira e centrar tudo na EB1 de Santa Cruz.

“Este ano não conseguiram, mas vão tentar até passarem tudo para os privados. E depois vem o Governo dizer que apoia os infantários nas mensalidades, mas estas têm o valor que os patrões entenderem colocar, não há teto máximo, pelo que esse apoio deixará de ser significativo”, reforçou.



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