Connect with us

Incêndios e seca não estão entre as principais preocupações dos portugueses, revela estudo – O Jornal Económico

Incêndios e seca não estão entre as principais preocupações dos portugueses, revela estudo – O Jornal Económico

NOTÍCIAS FINANCEIRAS

Incêndios e seca não estão entre as principais preocupações dos portugueses, revela estudo – O Jornal Económico

[ad_1]

“O que nos espantou é que problemas como a seca e os incêndios não são considerados pelos portugueses”, afirmou a investigadora Luísa Schmidt esta quarta-feira, 4 de setembro, durante a apresentação do II Grande Inquérito de Sustentabilidade em Portugal, relativo a 2018 e desenvolvido por investigadores do Instituto de Ciências Sociais (ICS), da Universidade de Lisboa (UL), em Lisboa.

De acordo com a coordenadora do estudo, apesar dos graves incêndios de 2017 e de os crescentes problemas em torno das secas – o Instituto Português do Mar e da Atmosfera alertar que situações de em Portugal vão tornar-se mais frequentes e graves -, os portugueses não colocam estes temas entre os principais problemas a ter em conta.

Lê-se no estudo, que teve como promotor o projeto Missão Continente, entre “os quatro grandes grupos das principais preocupações” manifestadas pelos portugueses inquiridos, que existe “a preocupação com a afectação do ambiente, sobretudo nas dimensões de degradação e poluição, categoria cuja composição interna desenvolveremos adiante”. Contudo, os incêndios e a seca não são mencionados.

 

“A crise não passou”
Outra conclusão do estudo é que 53,5% dos inquiridos consideram que a crise – sentida sobretudo entre 2011 e 2014 – não passou e apenas menos de um terço (29,8%) diz que a crise está ultrapassada. Essa crença dos inquiridos evidenciou um impacto nos hábitos de consumo e um crescente sentimento de desconfiança que levou os portugueses a colocar o desemprego como principal preocupação, apesar de os níveis terem descido nos últimos quatro anos de 14,3% para 7,4%.

Os investigadores, coordenados também por Mónica Truninger, agregaram as principais preocupações manifestadas pelos inquiridos num conjunto a que chamaram “sustento corrente da vida” (60,6%), incluindo o desemprego (38,8%), o baixo poder de compra/baixos salários (29,2%) e o custo de vida (9,6%).

Ao segundo grande conjunto de preocupações os investigadores chamaram “abalo de confiança no Estado”. Neste grupo, o que os inquiridos apontaram com mais frequência remete para a “corrupção” (26%), mas a falência funcional do Estado que mais os preocupa é o “sistema de saúde” (24,5%), o seu funcionamento e acesso. Em seguida, os inquiridos apontam a quebra de “credibilidade da classe política” (16,1%).

O terceiro grande conjunto de preocupações gira em torno de diversas manifestações de “desarmonia e de discórdia social” (35,4%), incluindo a pobreza/exclusão (16,8%), a fragilidade da vida económica do país (12,8%) e as desigualdades sociais (9,9%).

Mais abaixo surge a preocupação com o ambiente (19,6%), sobretudo nas dimensões de “degradação” e “poluição/riscos”.

O estudo analisou 1.600 inquéritos a residentes em Portugal, maiores de 18 anos, estratificado por região, género e idade e tem 95% de intervalo de confiança. Decorreu entre os dias 7 de novembro e 13 de dezembro de 2018.



[ad_2]

Source link

Continue Reading
You may also like...
Click to comment

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

More in NOTÍCIAS FINANCEIRAS

To Top
error: Content is protected !!