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“Gostamos imenso de desafiar o impossível e, sobretudo, o impensável” – Meios & Publicidade

“Gostamos imenso de desafiar o impossível e, sobretudo, o impensável” - Meios & Publicidade

NOTÍCIAS DE MARKETING DIGITAL

“Gostamos imenso de desafiar o impossível e, sobretudo, o impensável” – Meios & Publicidade

O programa Prova Oral, emitido há 18 anos na Antena 3, tem agora uma versão corporativa, “um formato diferente e totalmente direccionado para as empresas”. “Em 2020, neste invulgar contexto quer atravessamos e perante bastantes solicitações nesse sentido, o programa achou que deveria não se ficar pela rádio e pela televisão e ir ao encontro das empresas, fazendo o que melhor sabe: ouvindo as pessoas, colocando-as a falar, divertindo-as, unindo-os em torno de um tema, de um assunto, de uma conversa em que apeteça participar. Nessa conversa, nesse dia, escolhemos um tema principal. Podemos escolher alguns convidados da empresa, juntar outros fora dela. Mas, sobretudo, vamos estimular que todos possam acompanhar a emissão e participar activamente”, explica Fernando Alvim, autor e apresentador do projecto que também teve versão televisiva, na RTP1.
E como é que surge a ideia de levar o programa para as empresas, transformando-o num formato de comunicação corporativa? “Surge de estarmos sempre a ouvir pessoas a dizerem que devíamos tirar o programa do estúdio e levá-lo a outros sítios. Ouvir outras pessoas de outros domínios, de sairmos do círculo mediático e irmos ao encontro de outras pessoas que têm tanto ou mais a dizer. E tanto ou mais talento.  É muito desafiante. E obviamente não escondo que temos necessidade de crescer e de experimentar novos formatos”, admite o comunicador. “Estamos a começar agora, ainda não podemos falar propriamente em adesão nem euforia colectiva, nem groupies. Mas acho que estamos a posicionar-nos para que isto seja uma excelente forma de as empresas comunicarem internamente de uma forma original e menos óbvia. Por outras palavras, para matarmos de vez o Excel e o PowerPoint”, acredita Alvim. E porquê, na perspectiva da empresa, “ir” à Prova Oral? “Porque acho que as empresas precisam de conhecer melhor os seus colaboradores, com quem trabalham todos os dias, com quem partilham a mesma sala. Perceber quem são e o que fizeram antes de chegar ali. E diverti-los, é importante divertir, fazerem isso de uma forma descontraída, informal, despretensiosa. É a isso que nos propomos, saber mais sobre a empresa e sobre as pessoas que dela fazem parte. E acho – desculpem a imodéstia – que somos bastante bons nisso”, diz. Sobre o custo que uma ida ao Prova Oral pode representar para as empresas, Fernando Alvim não avança valores, mas diz tratar-se uma quantia “muito equilibrada e competitiva”.
Festival Termómetro Unplugged, o Festival Alternativo da Canção, os Monstros do Ano, a Regata de Barquinhos a Remos, o torneio de Padel e Golfe para Nabos, o Festival Idiota ou Prémios Novos são alguns dos projectos/eventos promovidos por Fernando Alvim nos últimos anos. Juntar pessoas tem sido palavra de ordem em todos eles, o que não é possível desde Março. Alvim opta por manter o optimismo. “A pandemia só veio separar as pessoas fisicamente. E nos dias actuais, há outras formas de as pessoas se juntarem e falarem umas com as outras. Não estou a dizer que substitua a presença física – acho que essa componente será sempre insubstituível – mas o que acho é que pode ser uma boa forma de a complementar, na sua ausência.  Estou como sempre a reinventar-me, a criar novas ideias, a fazer-me ao futuro, do qual sou groupie assumido”, diz.
Assim, “a ideia é alargar a nossa posição no digital. Não estamos a dar novidade alguma, mas se é verdade que somos conhecidos por termos ideias fora da caixa, a ideia é justamente essa, afirmarmo-nos ainda mais como aquelas pessoas que fazem coisas fora do comum e que se julgariam impensáveis. Gostamos imenso de desafiar o impossível e, sobretudo, o impensável”, diz. Para 2021, e apesar de todos os constrangimentos, há um novo projecto na calha. Trata-se de O Melhor Aluno do Ano. “É um evento que visa premiar os melhores alunos do ensino superior, um prémio em dinheiro e em material”, explica. Há também o regresso dos Prémios Novos, que nas últimas duas edições se realizaram na Gulbenkian, adianta.
E patrocínios? “As marcas gostam de nós e nós gostamos das marcas. Temos uma relação de grande monogamia com algumas delas: Fidelidade, Sagres, Gurosan, Somersby, Control ou Galp são apenas alguns exemplos de amor incondicional”, enumera. “Se calhar também chegou o tempo de dizermos de que lado estamos. É ao lado destas que nós estamos”, diz Fernando Alvim, fundador da Cego Surdo e Mudo, empresa que desenvolve, com uma equipa de seis pessoas, três das quais a tempo inteiro, estes projectos.


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