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Comboios da CP podem ter de parar no início de setembro por falta de limpeza

Comboios da CP podem ter de parar no início de setembro por falta de limpeza

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Comboios da CP podem ter de parar no início de setembro por falta de limpeza

A greve de seis dias das empresas que têm a concessão das limpezas de grande parte dos comboios da CP e das estações da Infraestruturas de Portugal (IP) pode obrigar a CP a ter de parar a sua operação durante este período. Segundo avança o jornal Público, as empresas Ambiente & Jardim SA e Ambiente & Jardim II SA têm os bens arrestados devido a dívidas de 25 milhões de euros ao Estado. Os trabalhadores estão sem receber salários e, por isso, vão entrar em greve entre 1 e 6 de setembro.O problema, acrescenta o mesmo jornal, é que a CP não conseguiu autorização do tribunal para realizar uma transferência de 275 mil euros para estas duas empresas, para que pudessem pagar aos seus trabalhadores — o Ministério Público recorreu da autorização do tribunal. Agora, a alternativa é rescindir imediatamente contrato com as empresas e abrir um concurso público com caráter urgente para encontrar substituto.Mas esta decisão depende de uma autorização do Ministério das Finanças, que ainda não chegou. Assim, por falta de limpeza e desinfeção dos seus comboios, a CP pode mesmo ter de parar a sua operação.Greve nos comboios. “Há pessoas a ficar sem casa”Em julho do ano passado, um despacho do Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, assinado pelo juiz Ivo Rosa, decidiu o arresto dos bens destas duas concessionadas, de forma a garantir o pagamento de 25 milhões de euros devidos ao Estado. Falando num “serviço essencialmente de mão-de-obra”, a CP argumentou ao tribunal que “o arresto nos termos decretados inviabilizará a continuidade da prestação de serviços de limpeza, o que criará graves dificuldades à realização do serviço público desta Empresa Pública, pois não é possível substituir de imediato o prestador de serviços”.

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O juiz Ivo Rosa, indica ainda o jornal Público, acedeu ao pedido da transferência dos 275.768 euros que a CP deveria pagar à Ambiente & Jardim, mas o Ministério Público recorreu desta decisão. Agora, e para tentar evitar a necessidade de parar os comboios, a CP tenta um concurso público urgente para arranjar substituto.


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