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CGD. Trabalhadores receberam quase 10 milhões de euros em prémios no último ano da reestruturação

CGD. Trabalhadores receberam quase 10 milhões de euros em prémios no último ano da reestruturação

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CGD. Trabalhadores receberam quase 10 milhões de euros em prémios no último ano da reestruturação

Em 2020, ano de pandemia e o último da reestruturação acordada em 2016 com a Comissão Europeia, os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos receberam 9,7 milhões de euros em prémios, incentivos e recompensas por mérito. Se comparado com os montantes pagos em prémios aos funcionários antes de começarem os cortes no banco estatal português — 2,3 milhões de euros em 2016 —, o valor é cerca de quatro vezes maior. Mas confrontado com os valores pagos no ano anterior, até fica abaixo: em 2019 foram distribuídos 12,1 milhões de euros pela mesma via. Desde que o plano de reestruturação — que implicava corte de custos, redução de pessoal e encerramento de agências — teve início, o pagamento de prémios na CGD tem vindo a aumentar. Ao todo, entre 2016 e 2020, foram pagos quase 34 milhões de euros em prémios — apenas aos trabalhadores, não à administração.

As contas foram feitas esta terça-feira pelo Jornal de Negócios que recorda que, em abril do ano passado, na Comissão de Orçamento e Finanças, Paulo Macedo, o CEO da Caixa, revelou que, por causa da pandemia, ia abdicar do seu próprio prémio e propor o adiamento e redução do pagamento de prémios aos trabalhadores e restantes administradores do banco.De acordo com o jornal, num ano em que a CGD apresentou lucros de quase 492 milhões de euros — menos 37% em relação a 2019, ano em que esse valor ascendeu aos 776 milhões —, houve também no banco público mais promoções e aumentos de salários. A comparação é, mais uma vez, feita com os valores de 2016, ano em que foi acordada a reestruturação: nesse ano foram promovidos 169 trabalhadores, em 2020 foram 1.060. Em 2016 o salário médio entre os quadros da Caixa rondava os 2.264 euros mensais, em 2020 estacionou nos 2.456 euros.Ao longo dos últimos quatro anos, o que diminuiu foram, como acordado com Bruxelas, os custos da Caixa: de 918,6 milhões para 614,4 milhões de euros. E ainda o seu número de trabalhadores e de agências: no final de 2020 eram 6.583 os funcionários do banco (uma redução de 25,8% face a 2016) e 543 as agências a funcionar (menos 134 do que no início do processo).

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